Feriados recentes comprovam que turismo doméstico é a realidade por enquanto.
Em 2019, o Turismo era a terceira atividade de exportação mais importante para a economia mundial.
Um dos setores mais prejudicados durante a pandemia vem sendo o Turismo. Em recente levantamento da Organização Mundial do Turismo (OMT), o turismo internacional sofreu queda de 73% em 2020, se comparado ao ano anterior.
E a previsão de crescimento é muito pequena para este ano, no primeiro trimestre de 2021, devido às restrições em diversos países, as chegadas de turistas internacionais caíram 83%, ainda de acordo com a OMT.
A Organização também aponta que, em geral, 60% dos especialistas esperam um aumento nas estatísticas do turismo internacional para 2022, contudo, para metade deles os índices só retornarão ao patamar de 2019, em 2024.

Para a América Latina, a tendência de melhora pode tardar um pouco mais, principalmente no Brasil, local onde o receio por parte de turistas estrangeiros ainda é muito grande, por conta da falta de liderança no combate à pandemia. A previsão de retomada para o turismo internacional fica para 2022, com recuperação prevista para 2023 e 2024 para a grande maioria dos países.
Em evento realizado em outubro pela OMT, o secretário-geral da Organização, Zurab Pololikashvili, destacou que, com a retomada do turismo em muitas partes do mundo, “o setor precisa de líderes que saibam reconhecer as ideias que farão a diferença, que inovem e apoiem os empreendedores e start-ups”
Para o Executivo Sênior da Área de Inteligência de Mercado e Competitividade da OMT, Michel Julian, o investimento do Brasil deverá ser no turismo doméstico.
“O Brasil tem muitas possibilidades, é um país do tamanho de um continente, com variedades de turismo e lugares lindos que podem ser explorados”.
Michel Julian
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