A estimativa é que a cidade do Rio de Janeiro seja a principal responsável pela receita favorável. Em Búzios, não tem divulgação de números oficiais.
De poucos anos para cá uma onda conservadora tem criticado o Carnaval com mais veemência, contudo, o investimento feito tem retorno garantido, não só na economia, como também de gente feliz.
A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, o Carnaval custa aproximadamente 150 Milhões de Reais, custeado pelos governos municipal, estadual e federal, além da iniciativa privada, entre outras fontes, como a venda de ingressos para o desfile das escolas de samba. A estimativa é que o retorno do investimento tenha sido de 4,5 bilhões na movimentação econômica, alta de 12,5% em relação a 2020.

Como divulgado pela Secretaria Estadual de Turismo do Rio de Janeiro, a rede hoteleira teve média de 91,52% na capital e 92,65% no interior, segundo a ABIH-RJ e HotéisRIO. Entre as cidades do interior, Arraial do Cabo liderou, com 100%, seguido de perto por Miguel Pereira, com 99,30%; logo após, veio o município de Angra dos Reis, com 96,01%, seguido por Rio das Ostras (95,30%), praticamente empatado com Cabo Frio (95,20%); depois estão Armação dos Búzios (94,20%), Itatiaia/ Penedo (92,10%), Nova Friburgo (90,20%), Teresópolis (89,80%), Paraty (89,70%), Valença/ Conservatória (89,30%), Vassouras (89,20%) e Petrópolis e Macaé, empatados com 88,40%.
A Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo estima que a receita do Carnaval no País foi de 8,18 bilhões, sendo 26,6% maior que ano passado.
O Ministério do Turismo estima que o público do Carnaval foi de 45 milhões de pessoas nos principais destinos turísticos.
Ainda no Rio de Janeiro, 45 mil pessoas trabalharam oficialmente durante o evento, sendo 24,6 mil vagas temporárias para o Carnaval 2023. O mercado informal também possui números grandiosos.
Em Búzios, não tem a divulgação de números oficiais do evento.
Foto de capa: Agência Brasil