Pauta tão importante para a humanidade e ecossistema, parece não sensibilizar o Governo Federal, que visa a ganância em detrimento aos povos originários, matas primárias e floresta.
Em 05 de junho comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente, a data foi oficializada durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, em Estocolmo (1972).
A ONU instituiu a data com o objetivo de informar a nível mundial sobre a importância de preservar os recursos naturais, com finalidade de gerar uma postura crítica e ativa em relação aos problemas ambientais.
Um dos grandes problemas do mundo moderno é a péssima qualidade do ar que respiramos em grandes centros. São toneladas de Dióxido de Carbono (CO2) despejados no ar. No Brasil, a emissão desta substancia tóxica vem aumentando devido às queimadas na Amazônia, lixos acumulados (lixões), agronegócio, automóveis nas vias, entre outros.
Ainda no Brasil, o meio ambiente segue sendo devastado quase sem controle, inclusive alcançando recordes de destruição, os meios de fiscalização ambiental do Governo Federal estão sendo boicotados, seja pela flexibilização de leis e regras e até mesmo na estrutura cedida para o trabalho dos agentes de campo. Não à toa, o Ministério do Meio Ambiente vem sendo alvo de investigações no atual governo.
Vale lembrar, que em 2020 fora divulgada uma reunião ministerial, na qual o ministro do Meio Ambiente, na época, Ricardo Salles disse que a ideia seria “passar a boiada”, se referindo a mudanças de leis ambientais, com o intuito de facilitar o desmatamento e loteamento da floresta. Também é fato a diminuição de operações ambientais e multas na região desde então.
De acordo com dados da União, de 2004 em diante fora constatada a diminuição ne emissão de gases poluentes, o que influencia positivamente em acordos econômicos por conta de tratados internacionais. No entanto, nos últimos quatro anos a estatística foi invertida, o Brasil passou a emitir mais CO2.
O Brasil vem perdendo colocação no ponto de vista econômico do pacto internacional de redução na emissão de CO2. O prejuízo econômico já vem aparecendo.

Lobby do agronegócio e mineração
Florestas e matas viram pastos, terras indígenas são invadidas para mineração, inclusive poluindo a água com químicos cancerígenos, como o mercúrio, o que já afeta povos originários, casos inclusive, como má formação de fetos. Vale ressaltar que, as invasões são feitas na maioria das vezes por pessoas armadas e gerando vítimas fatais.
Importante lembrar que o agronegócio não é o responsável por colocar comida na mesa do povo, e sim desmatar para ampliar latifúndios e pastos, e na maioria dos casos, para investir em monocultura que alimentará o gado que será exportado, para lucro de poucos. Ampliando a concentração de renda e a miséria.
Em contrapartida, políticas de agricultura familiar estão sendo desmontadas, o que aumenta o custo da alimentação para a população.
O agrotóxico também tem ganhado espaço nesse governo, nunca antes tantos químicos foram liberados em uma só gestão federal.

Cada um tem que fazer sua parte
É importante a atitude individual, ou seja, para prática no dia a dia, por exemplo, deixar o carro na garagem para ir até a padaria da esquina ou mesmo guardar o lixo no bolso enquanto não encontra uma lixeira, usar transporte não poluente, também é muito importante passar a informação da importância e responsabilidade que cada um tem com o meio ambiente.
Temos responsabilidades, por exemplo: podemos buscar formas de gerar menos lixo, dar destinação correta, usar produtos que não agridam o meio ambiente, isto é, a mudança de atitude pode ser feita por cada um de nós para minimizar os impactos negativos que causamos ao meio ambiente.
