Búzios viveu dias turbulentos, decreto que autorizava ‘Lockdown’ chegou a vigorar, no entanto, determinação caiu
Na semana em que tomou a decisão de fechar a cidade, o Juiz Raphael Baddini inspecionou o que estava sendo cumprido ou não do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), firmado entre prefeitura de Búzios e Defensoria Pública. Infelizmente, muito pouco estava sendo cumprido do termo firmado há aproximadamente seis meses, além disso, notou-se um aumento em mais de 3mil% dos casos em curto espaço de tempo.
Com o fechamento da cidade no dia 16 de dezembro, o Juiz sentenciou a volta de um dos decretos municipais de março, o qual previa medidas severas de restrição por conta da pandemia.
Com a medida, parte dos trabalhadores do Município, principalmente os que trabalham com o Turismo, protestaram na quinta-feira (17), no Fórum e na sede da prefeitura e na sexta-feira (18) no Pórtico. Enquanto parte da população se mobilizava nas ruas, a prefeitura recorria da sentença no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Na sexta-feira, o presidente do TJ/RJ, Desembargador Cláudio de Mello Tavares, derrubou a liminar, reabrindo a cidade.
Vale ressaltar, que a medida severa levou em conta a vida da população, já que o hospital já apresenta sinais de colapso. Também é importante ressaltar que as normas de prevenção continuam valendo, como a utilização de máscara, distanciamento, evitar aglomerações, higienização constante, entre outros.
A fiscalização tem falhado no sentido de reprimir para que as regras sejam cumpridas, mesmo após decreto que estipula multa de R$ 700 para quem descumprir, e a população também precisa se esforçar para respeitar as leis e a própria sociedade, é comum observarmos diariamente pessoas sem máscaras, por exemplo.