Afastado pela 11ª vez do cargo de prefeito, desde a reeleição, caso estampou página d’O Globo, maior jornal do país, na edição de 23 de outubro.
Na quarta-feira (21), o prefeito fora afastado do cargo por determinação da Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A desembargadora Denise Levy Tredler relatou o processo e sentenciou: “três condenações à perda do cargo, que deixaram de ser cumpridas em decorrência de medidas judiciais de caráter protelatório”. A sentença completava com a afirmação de que a manutenção do prefeito no cargo poderia comprometer o saneamento de irregularidades comprovadas.
Para a Justiça do Estado, o prefeito André também cometeu “atos contra a coletividade”, além do “abuso de recorrer”. São muitas liminares.
O afastamento foi um desdobramento de decisão tomada por três desembargadores do TJ/RJ no início do mês. No entanto, no dia seguinte nova liminar fora concedida para André, na qual o presidente do TJ, Cláudio Mello Tavares, divergiu da decisão e ‘reestabeleceu o direito de Granado continuar no cargo’. Nessa altura, o vice-prefeito Henrique Gomes (Patriota) já estava no cargo de prefeito em exercício.

O afastamento de André Granado pelo crime de improbidade administrativa poderia ser revertida com a decisão monocrática do presidente do TJ, no entanto, para o juiz da 2ª vara da Comarca de Búzios, Dr. Raphael Baddini de Queiroz Campos, a decisão do colegiado no início do mês lhe garante respaldo para manter o afastamento de André Granado.
Pesquisamos e não encontramos nenhum político do Brasil com mais afastamentos que o de Búzios. Vale ressaltar que André é rompido com o vice-prefeito, assim como foi com o vice-prefeito da primeira eleição, Carlos Muniz.
Até o fechamento da matéria, o prefeito ainda é Henrique Gomes.
